Em 3 décadas como executiva de empresas, como empresária e como mentora, liderando e mentorando profissionais, aprendi que as empresas cobram de seus colaboradores algo que elas mesmas não estão capacitadas a oferecer.
Em contrapartida, aprendi que os colaboradores cobram das empresas algo que eles mesmos não dão. Ou seja, ambos não buscam equilíbrios das relações: o que você espera e o que eu posso oferecer.
Ambos querem comprometimento e nenhum dá, porque ambos desconfiam um do outro e entendem que estão sendo extorquidos ou enganados.
Começa daí uma péssima relação, não duradoura e com míseros resultados e a “pobreza” está instalada.
Aprendi ainda que, se não se implantar de cima para baixo, um processo contínuo que explique como praticar no dia a dia a Inteligência Emocional ou Inteligência das Relações (prefiro este termo), não haverá boas lideranças em uma empresa e, sem boas lideranças, uma empresa morre.
Morre porque não haverá relações saudáveis e transparentes com todos os stakeholders ou públicos de relacionamento, que são os próprios colaboradores, os clientes, fornecedores, bancos, órgãos
públicos, comunidades do entorno, etc.
Quando há a Inteligência Relacional na cultura organizacional, os colaboradores tendenciosos à negatividade vão se positivando, porque são rodeados por outros que praticam “o bem viver” e “o bem conviver” e, também porque são rodeados por líderes protetores, fiéis e empáticos à sua equipe. É como um terreno baldio que não tem lixo e tem uma placa proibindo. Este provavelmente se manterá limpo, mas, bastou uma ou duas pessoas jogarem lixo lá, outros também o farão.
Porque repetimos os padrões da maioria e entendemos, neste exemplo, que não terá problema colocar mais um lixinho ali, onde já tem dois ou três.
Aprendi que líderes, colaboradores, assim como todos nós, nos igualamos em um mesmo padrão, quando tocamos nas nossas emoções.
Todos temos nossos aprendizados na vida e nossas vitórias. Cada um tem sua história de dor e de alegria, mas ao adentrar um ambiente corporativo, alguns, de autoestima baixa, imploram por respeito e poder e são esses que matam a sua e a criatividades alheia, e ainda enterram seus próprios talentos e os dos outros.
Alguns escondem suas enormes inseguranças e escondem suas incapacidades e inabilidades através do escudo da arrogância.
Por outro lado, outros, já empoderados e realizados, que conhecem seus talentos, pontos fortes e os usam no dia a dia, somando-os aos conhecimentos e habilidades, ganham facilmente respeito porque navegam inteligentemente pelos ambientes colecionando admiradores.
Aprendi ainda que todos colaboradores ou funcionários buscam se sentir confortáveis e onde tenham oportunidade de crescimento. Buscam ainda um ambiente que concilie as metas da empresa com as suas próprias necessidades. Detalho mais esse assunto no Artigo intitulado: Perfis de profissionais mais PROCURADOS por boas empresas x Perfis de empresas que RETÉM os melhores profissionais.
Aprendi que empresas que entregam um pouco a mais aos seus públicos de interesse, principalmente aos colaboradores e clientes, e que colaboradores que entregam um pouco a mais aos líderes, colegas de trabalho e clientes internos, juntos, dominam mercados e expandem.
Aprendi que quando a Lei da Prosperidade e Abundância é conhecida e vivenciada por toda uma empresa, pelos seus líderes e pelos seus colaboradores, vidas internas e externas a esses grupos (familiares, mercado, comunidades stakeholders), podem ser mudadas para melhor. Porque todo um entorno é beneficiado quando a vibrante energia das boas intenções e propósitos fluem inteligentemente.
Aprendi e senti na pele que, toda vida profissional e pessoal cheia de paz e riqueza, inicia dentro de cada um de nós. Inicia em cada mente que busca sua própria evolução. Inicia na vontade e na compreensão da importância de Calibrar a Mente.
Uma vida mais plena e equilibrada é mais satisfatória quando procuramos estar entre pessoas que possam nos fazer evoluir e entre pessoas que queiram nos deixar ensinar.
E lembrando aqui que, pessoas não deixam empresas. Pessoas deixam pessoas.
E que boas empresas desligam gente que não entende de gente.
Recomendação de leitura: Que tipo de profissionais as empresas estão buscando e o que a nova geração busca?
Sobre a autora
Oriento o líder para que se DESTAQUE na empresa e no mercado,
com equilíbrio na VIDA PESSOAL, e uma diferente gestão das RELAÇÕES
e do seu TEMPO.
