Alguém tinha dúvida de que voltar ao modelo de trabalho 100% presencial seria difícil?
Na pesquisa feita pela StartSE com 29 empresas nas quais trabalham grandes líderes de RH, disparadamente venceu o modelo híbrido.
• das 29 empresas, 15 possuem o formato híbrido
• 4 são 100% presenciais
• 2 são totalmente remotas e
• Há companhias (especificamente 8 delas) nas quais o regime de
trabalho varia de acordo com cada área da empresa.
Em cerca de 20 empresas dessas 29 entrevistadas, também há a afirmação que o modelo de trabalho mais procurado atualmente pelos candidatos que buscam uma vaga de emprego, são as vagas híbridas.
Este ano, a Buffer divulgou o resultado da pesquisa State of Remote Work que mostra que, para funcionários, home office não terá fim e
que:
• 98% dos entrevistados desejam trabalhar remotamente pelo resto da vida
• Cerca de 28% das pessoas gostariam de trabalhar no modelo híbrido
• 22% dizem que o maior benefício do trabalho remoto é a flexibilidade em como usam seu tempo
Outro ponto bastante promissor desses novos modelos de trabalho é que eles contribuem com o aumento da produtividade.
Os principais fatores para isso estão, exatamente, no fato desses formatos eliminarem os deslocamentos entre casa e escritório, além
de reduzirem as reuniões presenciais e longas.
Sem esquecer da flexibilidade de poder trabalhar em qualquer lugar que quiser.
Essas empresas que oferecem opção de escolha, sem dúvida, reterão e atrairão mais talentos, pois cada um tem sua forma de
trabalhar produtivamente.
Mas é entendível que empresas que oferecem a opção de escolha, de onde e como colaboradores querem trabalhar, deverão
desenvolver líderes eficazes na gestão do relacionamento interpessoal nas equipes e entre departamentos.
Pois um fato que foi e está sendo vivenciado é que, as lideranças não conseguiram preparar e engajar o retorno aos escritórios, tomando decisões baseadas na pura intuição, ou seja, sem dados para se fundamentarem.
Tiago Alves, CEO da IWG Brasil, o principal fornecedor de espaços de trabalhos e coworking do mundo, disse que depois da pandemia,
“a forma como as pessoas olham para a necessidade de ir para o escritório é diferente”.
Ele disse que a pandemia reinventou o conceito de produtividade e, consequentemente, da relação com o trabalho.
Tiago escreveu o livro Nem Home, Nem Office, e nele explica como o modelo de trabalho híbrido pode ser um equilíbrio no novo
momento de trabalho.
“As empresas entenderam que o modelo de trabalho, a localização de trabalho, a flexibilidade na jornada e no horário, começaram a ser perguntas de candidatos e fatores de retenção gigantescos.”
Ele coloca a “flexibilidade como uma arma poderosa”, em um mundo onde o home office funciona, mas tem um custo para as
pessoas que ficam no remoto.
De saúde mental, falta de integração à LGPD, existe também o equilíbrio em um mundo onde “80% das profissões ainda dependem
da presença física.”
Por isso, o híbrido funciona para:
• fazer um uso racional do espaço, que foi reduzido pelas
empresas ao longo da pandemia;
• a flexibilidade ajuda a reter talentos e engajar colaboradores
Mas para o híbrido funcionar bem ou para o remoto funcionar bem, cada vez mais o ser humano deve desenvolver capacidades e
habilidades para lidar com pessoas, para entender de comportamento humano, de gente. Não apenas os líderes, mas
também os colaboradores.
Essa nova equipe de gestão de pessoas, deverá desenvolver atitudes diferentes para liderar esse pessoal todo, que demanda há
muito tempo, ser respeitado em suas características pessoais de produtividade e de exposição de seus talentos.
Sobre a autora
Oriento o líder para que se DESTAQUE na empresa e no mercado,
com equilíbrio na VIDA PESSOAL, e uma diferente gestão das RELAÇÕES
e do seu TEMPO.